Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. baiana saúde pública ; 41(3): 685-698, jul. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, SES-BA | ID: biblio-906366

ABSTRACT

A obesidade é, por si, um fator de risco independente para o surgimento de complicações respiratórias pós-operatórias. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos da aplicação de pressão positiva antes, durante e depois do procedimento cirúrgico − em obesos submetidos à cirurgia bariátrica, sobre os volumes e capacidades pulmonares e a mobilidade toracoabdominal. Foram estudados 40 indivíduos com índice de massa corporal entre 40 e 55 kg/m2 e idade entre 25 e 55 anos, submetidos a avaliação pré e pós-operatória e alocados nos grupos: Gpré: tratamento com pressão positiva nas vias aéreas antes da cirurgia; Gpós: pressão positiva nas vias aéreas após a cirurgia; Gintra: pressão positiva nas vias aéreas durante a cirurgia; Gcontrole: fisioterapia convencional conforme rotina hospitalar. Foram avaliadas cirtometria toracoabdominal em três níveis e ventilometria: frequência respiratória, volume corrente, volume minuto e capacidade vital. Os resultados indicaram que, na análise intragrupo, houve aumento significativo da frequência respiratória e queda da capacidade vital para todos os grupos no pós-operatório. O volume corrente apresentou queda significativa somente no Gintra. Não houve diferença significativa nos três níveis de mobilidade toracoabdominal no Gpré. Concluiu-se que a utilização da pressão positiva no pós-operatório de cirurgia bariátrica não promove a manutenção da frequência respiratória e capacidade vital nos seus valores pré-operatórios. Entretanto, quando utilizada no pré-operatório, contribuiu para a manutenção do volume minuto, do volume corrente e da mobilidade toracoabdominal nos três níveis.


Obesity itself is an independent risk factor for the development of postoperative respiratory complications. The objective of the study was to investigate the effects of positive pressure application before, during and after the surgical procedure - in obese patients undergoing bariatric surgery, on lung volumes and capacities and thoracoabdominal mobility. 40 individuals with a Body Mass Index between 40 and 55 kg/m2 and between 25 and 55 years old were studied, submitted to pre- and postoperative evaluation and allocated to the groups: Gpré: treatment with positive airway pressure before surgery, Gpós: positive airway pressure after surgery. Gintra: positive airway pressure during surgery; Gcontrole: conventional physiotherapy according to hospital routine. Thoracoabdominal cirtometry at three levels, and ventilometry: respiratory rate, tidal volume, minute volume and vital capacity were evaluated. The results indicated that in the intragroup analysis there was a significant increase in respiratory rate and drop in vital capacity for all groups in the postoperative period. Tidal volume showed significant decrease only in Gintra. There was no significant difference in the three levels of thoracoabdominal mobility in the Gpré. It was possible to conclude that the use of positive pressure in the postoperative of bariatric surgery does not foster the maintenance of respiratory frequency and vital capacity in its preoperative values. However, when used in the preoperative, contributed to the maintenance of minute volume, tidal volume and thoracoabdominal mobility in the three levels.


La obesidad es, por sí, un factor de riesgo independiente para el surgimiento de complicaciones respiratorias postoperatorias El objetivo del estudio fue investigar los efectos de la aplicación de presión positiva antes, durante y después del procedimiento quirúrgico − en obesos sometidos a la cirugía bariátrica, sobre los volúmenes y capacidades pulmonares y la movilidad toracoabdominal. Fueron estudiados 40 individuos con Índice de Masa Corporal entre 40 y 55 kg/m2 y edad entre 25 y 55 años, sometidos a evaluación pre y postoperatoria y asignados en los grupos: Gpré: tratamiento con presión positiva de la vía aérea antes de la cirugía, Gpós: presión positiva de la vía aérea después de la cirugía. Gintra: Presión positiva de la vía aérea durante la cirugía. Gcontrole: fisioterapia convencional según rutina hospitalaria. Fueron evaluados: cirtometría toracoabdominal en tres niveles, y ventilometría: frecuencia respiratoria, volumen corriente, volumen minuto y capacidad vital. Los resultados indicaron que en el análisis intragrupo hubo aumento significativo de la frecuencia respiratoria y caída de la capacidad vital para todos los grupos en el postoperatorio. No hubo diferencia significativa en los tres niveles de movilidad toracoabdominal en el Gpré. Concluyóse que la utilización de la presión positiva en el postoperatorio de la cirugía bariátrica no promueve la manutención de la frecuencia respiratoria y capacidad vital en sus valores preoperatorios. Todavía cuando utilizada en el preoperatorio, contribuyó al mantenimiento del volumen minuto, del volumen corriente y de la movilidad toracoabdominal en los tres niveles.


Subject(s)
Humans , Obesity, Morbid , Continuous Positive Airway Pressure , Bariatric Surgery , Pulmonary Circulation
2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 27(supl.1): 26-30, 2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-728638

ABSTRACT

BACKGROUND: In surgical procedures, obesity is a risk factor for the onset of intra and postoperative respiratory complications. AIM: Determine what moment of application of positive pressure brings better benefits on lung function, incidence of atelectasis and diaphragmatic excursion, in the preoperative, intraoperative or immediate postoperative period. METHOD: Randomized, controlled, blinded study, conducted in a hospital and included subjects with BMI between 40 and 55 kg/m2, 25 and 55 years, underwent bariatric surgery by laparotomy. They were underwent preoperative and postoperative evaluations. They were allocated into four different groups: 1) Gpre: treated with positive pressure in the BiPAP mode (Bi-Level Positive Airway Pressure) before surgery for one hour; 2) Gpos: BIPAP after surgery for one hour; 3) Gintra: PEEP (Positive End Expiratory Pressure) at 10 cmH2O during the surgery; 4) Gcontrol: only conventional respiratory physiotherapy. The evaluation consisted of anthropometric data, pulmonary function tests and chest radiography. RESULTS: Were allocated 40 patients, 10 in each group. There were significant differences for the expiratory reserve volume and percentage of the predicted expiratory reserve volume, in which the groups that received treatment showed a smaller loss in expiratory reserve volume from the preoperative to postoperative stages. The postoperative radiographic analysis showed a 25% prevalence of atelectasis for Gcontrol, 11.1% for Gintra, 10% for Gpre, and 0% for Gpos. There was no significant difference in diaphragmatic mobility amongst the groups. CONCLUSION: The optimal time of application of positive pressure is in the immediate postoperative period, immediately after extubation, because it reduces the incidence of atelectasis and there is reduction of loss of expiratory reserve volume. .


RACIONAL: Em procedimentos cirúrgicos, a obesidade é fator de risco para o surgimento de complicações intra e pós-operatórias. OBJETIVO: Determinar qual o momento em que a aplicação de pressão positiva traz melhores benefícios na função pulmonar, prevalência de atelectasias e mobilidade diafragmática, no pré, no intra ou no pós-operatório. MÉTODO: Estudo randomizado, controlado e cego, conduzido em hospital e incluídos pacientes com IMC entre 40 e 55 Kg/m2, 25 e 55 anos, submetidos à cirurgia bariátrica por laparotomia. Foram avaliados no pré e no pós-operatório. Foram alocados em quatro grupos: 1) Gpré: tratados com pressão positiva no modo BiPAP (Bi-Level Positive Airway Pressure) antes da operação por uma hora; 2) Gpós: tratados com BIPAP após a operação, por uma hora; 3) Gintra: aplicação de PEEP (Positive End Expiratory Pressure) de 10cmH2O durante a cirurgia; 4) Gcontrole: apenas fisioterapia convencional. A avaliação consistiu de coleta de dados antropométricos, teste de função pulmonar e radiografia de tórax. RESULTADOS: Foram alocados 40 pacientes, 10 em cada grupo. Houve diferença significativa para o volume de reserva expiratório e respectiva porcentagem do predito, no qual os grupos que receberam tratamento adicional apresentaram menor perda do volume de reserva expiratório do pré ao pós-operatório. A radiografia de tórax pós-operatória mostrou 25% de prevalência de atelectasias para o Gcontrole, 11,1% para o Gintra, 10% para o Gpré, e 0% para o Gpós. Não houve diferença significativa na mobilidade diafragmática entre os grupos. CONCLUSÃO: O momento ideal de aplicação da pressão positiva é no pós-operatório ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Bariatric Surgery , Lung/physiology , Perioperative Care/methods , Positive-Pressure Respiration , Pulmonary Atelectasis/epidemiology , Pulmonary Atelectasis/prevention & control , Postoperative Period , Prevalence , Respiratory Function Tests , Single-Blind Method
3.
Article in English | LILACS | ID: lil-574569

ABSTRACT

Background: Although scientific studies have confirmed the action of homeopathic high dilutions in living organisms an endless debate on the choice of the most fitting dilution, the frequency of administration and the dose (amount of medicine) still remains. Aims: This study sought to assess the in vivo effect of 2 different concentrations of Arsenicum album 30cH in order to elucidate some problems in the homeopathic notion of dose. Methods: Male Wistar rats previously intoxicated with sodium arsenate by peritoneal injection were treated with undiluted Ars 30cH and Ars 30cH in 1% solution administered by oral route. Atomic absorption spectroscopy was employed to measure the levels of arsenic retained in the animals as well as the amounts eliminated through urine. Urine samples were collected before and after and during treatment. A positive control group (intoxicated animals) and negative control group (non-intoxicated animals) were administered only the vehicle used to prepare the medicine (ethanol). Results: The groups treated with undiluted Ars 30cH and Ars 30cH in 1% solution eliminated significant amounts of arsenic through urine when compared to the control groups. The group treated with undiluted Ars 30cH eliminated significantly higher amounts of arsenic than the group treated with the same medicine in 1% solution. Conclusion: These results suggest that undiluted Ars 30cH was more effective than in 1% solution in this experimental model.


Introdução: embora estudos científicos têm confirmado a ação das altas diluições homeopáticas em organismos vivos, permanece o debate infindável acerca da escolha da diluição mais adequada, a frequência de administração e a dose (quantidade de medicamento). Objetivos: este estudo procurou avaliar o efeito in vitro de 2 concentrações diferentes de Arsenicum album 30cH a fim de elucidar alguns aspectos da noção homeopática de dose. Métodos: ratos Wistar machos previamente intoxicados com arseniato de sódio por injeção peritoneal foram tratados com Ars 30cH não diluído ou diluído 1% por via oral. Foi utilizada espectroscopia de absorção atômica para medir os níveis de arsênico retido no organismo e eliminado através da urina. As amostras de urina foram colhidas antes, após e durante o tratamento. Os grupos controle positivo (animais intoxicados) e negativo (animais não intoxicados) receberam apenas o veículo utilizado para preparar o medicamento (etanol). Resultados: os grupos tratados com Ars 30cH não diluído e diluído em solução 1% eliminaram quantidades significativamente maiores de arsênico através da urina por comparação aos grupos controle. O grupo tratado com Ars 30cH não diluído eliminou quantidades significativamente maiores de arsênico que o grupo tratado com o mesmo medicamento em solução 1%. Conclusão: esses resultados sugerem que Ars 30cH não diluído foi mais efetivo que a solução 1% do mesmo neste modelo experimental.


Introducción: aunque estudios científicos han confirmado la acción de las altas diluciones homeopáticas en organismos vivos, permanece sin resolver la discusión acerca de la elección de la dilución más adecuada, la frecuencia de administración y la dosis (cantidad de medicamento). Objetivos: este estudio buscó evaluar el efecto in vitro de 2 concentraciones diferentes de Arsenicum album 30cH para dirimir algunos problemas en la noción homeopática de dosis. Métodos: ratones Wistar macho previamente intoxicados con arseniato de sodio por inyección peritoneal fueron tratados con Ars 30cH sin diluir o diluido en solución 1% por vía oral. Fue utilizada espectroscopía de absorción atómica para medir los niveles de arsénico retenidos en el organismo y eliminados por orina. Las muestras de orina fueron recogidas antes, durante y después del tratamiento. Los grupos control positivo (animales intoxicados) y negativo (animales no intoxicados) recibieron exclusivamente el vehículo utilizado para preparar el medicamento (etanol). Resultados: los grupos tratados con Ars 30cH no diluido y diluido 1% eliminaron cantidades significativamente mayores de arsénico por orina que los controles. El grupo tratado con Ars 30cH no diluido eliminó cantidades significativamente mayores de arsénico por orina que el grupo tratado con el mismo medicamento diluido 1%. Conclusión: estos resultados sugieren que Ars 30cH no diluido fue más efectivo que cuando diluido 1% en este modelo experimental.


Subject(s)
Animals , Rats , High Potencies , Arsenicum Album , Arsenic Poisoning , Homeopathic Remedy , Disease Models, Animal , Posology
4.
Int. j. high dilution res ; 8(28): 119-127, 2009. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-534349

ABSTRACT

Aims: Homeopaths diverge on the concept of dose, i.e. the amount of drug that a patient must take to alter his or her state of disease. In order to stimulate reflections on this concept, this study sought to evaluate in vivo the effect of different concentrations of Arsenicum album 6cH prepared according to homeopathic pharmacotechnics. Methods: male Wistar rats were intoxicated with arsenic and then treated with Arsenicum album 6cH and Arsenicum album 6cH diluted at 1%, administered orally. The amount of arsenic retained in the animals’ organism and that eliminated by urine were measured through atomic absorption spectroscopy. Samples of urine were collected before and after intoxication and during treatment. The positive control group (intoxicated animals) and the negative control group (non-intoxicated animals) received only the vehicle used in the preparation of the medicine. Results: Groups treated with Arsenicum album 6cH and Arsenicum album 6cH diluted at 1% eliminated significant amounts of arsenic when compared to the control groups. The group treated with Arsenicum album 6cH eliminated significantly higher amounts of arsenic than the group treated with the diluted medicine at 1%. Conclusion: results suggest that Arsenicum album 6cH should not be diluted as not to compromise its effectiveness in the treatment of rats intoxicated with arsenic.


Objetivos: Há divergência entre os homeopatas a respeito do conceito de dose, entendida como a quantidade de medicamento que o paciente deve ingerir para modificar o estado de doença. Para estimular a reflexão sobre este tópico, o presente estudo procurou avaliar o efeito in vivo de diferentes concentrações de Arsenicum album 6cH preparado segundo a farmacotécnica homeopática. Métodos: ratos Wistar machos foram intoxicados com arsênico e após, medicados com Arsenicum album 6cH e o mesmo diluído a 1% por via oral. O arsênico retido no organismo dos animais assim como o eliminado através da urina foi quantificado através de espectroscopia de absorção atômica. Amostras de urina foram colhidas antes e após a intoxicação e durante o tratamento. O grupo controle positivo (animais intoxicados) e o grupo controle negativo (animais não intoxicados) receberam apenas o veículo utilizado no preparo do medicamento. Resultados: os grupos tratados com Arsenicum album 6cH e Arsenicum album 6cH 1% eliminaram quantidades significativas de arsênico por comparação com os grupos controle. O grupo tratado com Arsenicum album 6cH eliminou quantidades significativamente maiores de arsênico que o grupo tratado com o mesmo medicamento diluído a 1%. Conclusão: os resultados sugerem que Arsenicum album 6cH não deve ser diluído a fim de não comprometer sua efetividade no tratamento de ratos intoxicados com arsênico.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , High Potencies , Arsenicum Album , Arsenic , Dilution , Poisoning , Homeopathy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL